Eu nunca tive medo de me mostrar. Você pode ficar escondido em casa, protegido pelas paredes, mas você tá vivo, e essa vida é pra se mostrar. esse é o meu espetáculo. só quem se mostra se encontra. por mais que se perca no caminho. - Cazuza


quarta-feira, 25 de maio de 2011

De Toalha

“A toalha é um dos objetos mais úteis para um mochileiro interestelar. Em parte devido a seu valor prático: você pode usar a toalha como agasalho quando atravessar as frias luas de Beta de Jagla; pode deitar-se sobre ela nas reluzentes praias de areia marmórea de Santragino V, respirando os inebriantes vapores marítimos; você pode dormir debaixo dela sob as estrelas que brilham avermelhadas no mundo desértico de Kakrafoon. Pode usá-la como vela para descer numa minijangada as águas lentas do rio Moth.
Pode umedecê-la e utilizá-la para lutar em combate corpo a corpo; enrolá-la em torno da cabeça para proteger-se de emanações tóxicas ou para evitar o olhar da Terrível Besta Voraz de Traal (um animal estonteantemente burro, que acha que, se você não pode vê-lo, ele também não pode ver você – estúpido feito uma anta, mas muito, muito voraz). Você pode agitar a toalha em situações de emergência para pedir socorro. E naturalmente pode usá-la para enxugar-se com ela se ainda estiver razoavelmente limpa.
Porém o mais importante é o imenso valor psicológico da toalha. Por algum motivo, quando um estrito (isto é, um não-mochileiro) descobre que um mochileiro tem uma toalha, ele automaticamente conclui que ele tem também escova de dentes, esponja, sabonete, lata de biscoitos, garrafinha de aguardente, bússola, mapa, barbante, repelente, capa de chuva, traje espacial, etc., etc.
Além disso, o estrito terá prazer em emprestar ao mochileiro qualquer um desses objetos, ou muitos outros, que o mochileiro por acaso tenha “acidentalmente perdido”. O que o estrito vai pensar é que, se um sujeito é capaz de rodar por toda a Galáxia, acampar, pedir carona, lutar contra terríveis obstáculos, dar a volta por cima e ainda assim saber onde está sua toalha, esse sujeito claramente merece respeito.” (O Guia Do Mochileiro das Galáxias)

*Hoje dia 25 de maio, é comemorado mundialmente desde 2001 o #diadatoalha, em homenagem a Douglas Adams, o autor da série de livros O Guia do Mochileiro das Galáxias (trecho acima)!
Nesse dia também se comemora 34 anos do primeiro filme de Star Wars, e consequentemente, foi também atribuido a data o título de #diadoorgulhonerd.
Se você se considera um nerd/geek, um VIVA ao seu dia!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Exacerbações

Amor, amizade, sinceridade e confiança! Isso que almejamos e o que julgamos as mais precisosas virtudes de um ser humano ao decorrer de sua vida. São virtudes tão próximas entre si; e tão distantes da maioria de nós, meros humanos cheios de raiva e rancor. Talvés não compreedemos os seus verdadeiros significados e passamos a partir daí a julgar aqueles que segundo a nosso concepção são desprovidos de tais atributos. Digo-lhe, querido interlecutor, não há maior pecado do que o julgamento! Julgar tem o poder de apagar toda e qualquer bem feito que tenhamos feito em nosso passado. Julgar traz sofrimento, traz culpa e ressentimento. As palavras -e até mesmo o silêncio- podem causar mais dor do que mil espinhos se não vierem com cuidado. Assim como os mesmos -palavras e silêncio- podem confortar inúmeras feridas.

por: Poliane Oliveira

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Paz&amor, e só?

''FAÇO DE MIM CASA DE SENTIMENTOS BONS ONDE A MÁ FÉ NÃO FAZ MORADA E A MALDADE NÃO SE CRIA''. Em meio tantos conflitos, em meio tantas atitudes mesquinhas, fala-se de Paz e de Amor. Fala-se em amar o próximo e fazer o bem, promover a paz. Mas parece que para a maior parte das pessoas paz é sinônimo de indiferença, e amor ao próximo é exercido somente com aqueles que de fato são 'próximos'. Esquecem-se da solidariedade, da caridade; esquecem de que amar ao próximo na verdade não é ajudar seu pai, sua mãe, seu irmão, é ajudar e, principalmente, respeitar qualquer que seja. Para fazer com que a PAZ e o AMOR realmente se torne presente em nosso cotidiano é preciso de ATITUDE, é preciso tolerância, mais racionalidade, é preciso que cada um de nós saiba ceder, é preciso fazer crescer a humildade e fazer minimizar o preconceito. Enfim, faça brotar em seu interior sentimentos bons, cultive-os e regue as sementes, em um futuro bem próximo eles se tornarão frutos. -por: Poliane Oliveira

terça-feira, 31 de agosto de 2010

#blogday

O mundo está cada dia mais veloz. As emoções e os acontecimentos ocorrem cada vez com mais intensidade. Os problemas também se aglomeram, assim como a imensa vontade de colocar pra fora de sua mente, de seu coração esse turbilhão interno. E essa vontade de descarregar de si tudo o que lhe aflige, de tirar de seus ombros o peso que lhe atormenta cresce a cada dia mais. Cresce também a velocidade com que acontecem as coisas em sua vida. Em contra partida -e por ironia da vida- diminui cada dia mais o número de pessoas com que se pode contar e confiar. Não há ninguém a te ouvir, mas sua angústia é tanta que não consegue mais guardar só pra si todas as suas aflições, todas as suas dúvidas e sentimentos. E você se ver só! -Com quem, com quem falar? Para si mesmo talvez, falar com os milhares de você mesmo que existe em toda a extensão de seu ser. É nessa imensa vontade de se expressar que surge um dos mais magníficos dons da humanidade: escrever! Escrever suas opiniões, suas angustias, compartilhar sentimentos, sim, compartilhar! Aaah não me vejo mais só! -por Poliane Oliveira

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Temperatura Média

As pessoas, equivocadamente, gostam de extremos. Ajem por extremo, elas julgam ao extremo! Se amam, amam muito, se odeiam, odeiam muito. Acredito que por essa razão, sofrem e se frustam muito. Quer quente ou frio? Eu quero morno! Desprezo tudo que seja excesso, prefiro a justa-medida, dou razão à Epicuro. Prefiro não me arriscar, ajo confiante, e permaneço confiante dentro dos meus limites, conheço cada extremidade de mim mesma e me sinto bem, assim, limitada. Não preciso do Universo a minha disposição, preciso mais que tudo estar disporta a enfrentar toda a sua imensidão, e isto não estou. Não quero mudar, não quero ser nenhum simbolo de rebeldia, nem ser lembrada como aquela que quis ser tudo e ter tudo ao mesmo tempo, quero apenas olhar pra mim, ao meu redor e dizer: Tenho o que conquistei por simplesmente ja ser meu, apenas tomei posse, o que eu posso e o que tiver que ser meu, será, tudo acoontecerá naturalmente, assim como ocorre com as águas dos rios que seguem um trajeto perfeitamente direcionado ao mar. Mas não se precipite, não digo que vou esperar a minha sorte sentada de braços cruzados. Eu irei até onde eu puder, e farei apenas o que eu puder pra ir mais além, talves em uma dessas ações descubra uma fenda oculta em mim e dela brote algo que ainda nao conhecia, ou ainda nao explorara e a utilize para ampliar os meus limites. No entanto, meu ''próprio universo'' possui em uma de suas paredes uma trinca, aberta, e essa nunca se fechará, e por ela entra algo chamado conhecimento! Essa não tem limites. Ela atravessa seu tempo, rompe barreiras, consegue ver além daquilo que lhe parece. E é atraves dela que meu universo se propaga, como se fosse um balão, se o ar entra, ele aumenta. E se aumentar, é porque deveria ser, assim, exatamente assim! Para aquele que não permite excessos, o pouco é sempre muito e sempre será valorizado! -Poliane Oliveira

sábado, 19 de junho de 2010

Mudança


As vezes paro, penso, olho pro vago e não consigo chegar á uma sequer conclusão. Tudo ficou vago tão como aquilo que eu observava. Por que as coisas acontecem do jeito que acontecem e não do jeito que deveriam acontecer? Por que está tudo errado, tudo fora do seu lugar, não do jeito que eu desejei? Talves eu tenha feito errado e ainda não descobri, talves o EU falou mais alto, tão alto que não pude ouvir aquilo que tentavam (inultilmente) me dizer. Talves seja fase, logo tudo irá se acertar, e eu irei esquecer de tudo isso. Sim! Esse é o maior erro: Esquecer. Deveria me lembrar, lembrar todos os dias de como fui tola, de como não soube me portar, de como fui vítima de meu próprio egoísto. Deveria me lembrar de tudo aquilo que eu me neguei a aceitar, me neguei a obedecer, a escutar, a fazer. É, eu também irei me lembar de tudo aquilo que não fiz, de como deveria ter sido tudo diferente, de como poderia evitar certas coisas que não posso suportar. Ainda não aprendi, não consigo, acho que sou fraca demais pra caminhar sozinha. Sempre fui tão EU que agora o repugnando não consigo achar o caminho, me vejo sem chão, e o pior, sem mãos. Sem aquelas mãos que neguei, julgando não precisar de sua ajuda, hoje me vejo vazia, e necessito (somente) de companhia! -por: POLIANE OLIVEIRA

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Meu Deus (Apelo)

Meu Deus, como faz frio! Já estou com luvas, casacos, meias. Já preparei meu chocolate quente e estou agora sentada, em frente a TV embrulhada em meu cobertor. Meu Deus, eu ainda sinto frio! Penso: -Será que só eu estou sentido esse frio? Não. Paro por um instante e me dou conta de que muitos estão na rua, vestidos com maltrapilhos e cobertos apenas por jornais, que já úmidos pouco servem pra esquentar. Pior, nada os protege do sereno que veem dos céus a nao ser as meias marquizas das lojas- isso quando não são expulsos das calçadas, sendo confundidos com meros animais. Meu Deus, são humanos? Temos saúde, temos abrigo, temos conforto, e ainda assim ousamos falar que preferimos a morte, que não somos felizes! Depressão? Virou moda! Virou moda nunca estar satisfeito, sempre querer mais, mais dinheiro, mais poder, mais prestígio. Eu quero mais humildade, mais solidariedade, mais consciência, eu quero mais HUMANIDADE! Não adianta virar as costas, achar que está tudo bem, porque não está. Meu Deus, poucos podemos fazer, mas é do pouco que se constrói o muito.



* As vezes não enxergamos - ou não queremos enxergar- a dor e o sofrimento que tem ao nosso redor. Não percebemos que podemos fazer algo, que para nos e tão pequeno, mas para aqueles que necessitam de ajuda é gigante. Doe um agasalho, alimentos, cobertores, procure ONG, Assistência Sociais, programas sociais e faça sua parte, em todos os lugares sua ajuda será de extrema importância. DIVULGE essa idéia, quanto mais soubereem, mais farão para ajudar. Espero que voce não fique estagnado assistiindo o seu proximo padecer, mas que aja, que honre ser chamado de ser humano, e SEJA HUMANO!
por:Poliane Oliveira